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Cálculos urinários

Os cálculos renais, também conhecidos como pedras nos rins, são condições dolorosas que afetam muitas pessoas. No entanto, com os avanços da medicina, os tratamentos para cálculos renais tornaram-se cada vez mais eficazes e menos invasivos. Os procedimentos minimamente invasivos têm se destacado no tratamento dessas condições, oferecendo resultados precisos e uma recuperação mais rápida para os pacientes.

Litotripsia por ondas de choque extracorpórea (LECO)

A litotripsia por ondas de choque extracorpórea (LECO) é um tratamento não invasivo utilizado para o manejo de cálculos renais. Nesse procedimento, ondas de choque de alta energia são direcionadas aos cálculos renais, fragmentando-os em pedaços menores que podem ser eliminados naturalmente pelo sistema urinário.

O procedimento é realizado em regime ambulatorial sob sedação. O paciente é posicionado em uma máquina especializada de LECO, e as ondas de choque são emitidas por um transdutor. O número de sessões necessárias pode variar de acordo com o tamanho e a localização dos cálculos, sendo que em alguns casos apenas uma sessão é suficiente.

A LECO tem se mostrado um tratamento eficaz, seguro e minimamente invasivo para cálculos renais. Após o procedimento, é comum que os fragmentos sejam eliminados naturalmente pela urina nos dias ou semanas seguintes.

Benefícios da Litotripsia por ondas de choque extracorpórea (LECO)

Ureteroscopia a laser

A ureteroscopia a laser é um tratamento altamente eficaz para cálculos renais e outras condições do trato urinário. Nesse procedimento, um ureteroscópio flexível é inserido pelo canal urinário até o local do problema. Em seguida, um laser é utilizado para fragmentar os cálculos ou tratar outras anomalias, como estenoses ou tumores.

Durante o procedimento, o urologista utiliza o laser para quebrar os cálculos renais em fragmentos menores. Esses fragmentos são então removidos com a ajuda de pinças especiais ou deixados para serem eliminados naturalmente pela urina. A ureteroscopia a laser também pode ser usada para tratar outras condições, como estenoses ou tumores.

Cirurgia percutânea

A cirurgia percutânea envolve o acesso ao sistema urinário através de uma pequena incisão na região lombar. Com o auxílio de um guia de imagem, o urologista insere um instrumento chamado nefroscópio através dessa incisão, permitindo a visualização direta do sistema urinário afetado.

Existem diferentes abordagens para a cirurgia percutânea, dependendo da localização e tamanho do cálculo renal. Uma técnica comumente utilizada é a nefrolitotomia percutânea, na qual o cálculo é removido ou fragmentado com o uso de instrumentos especializados, como pinças, laser ou ultrassom. Em casos mais complexos, pode ser necessária a combinação de técnicas, como a litotripsia intracorpórea ou a ressecção endoscópica.

Durante o procedimento, o urologista monitora cuidadosamente o progresso da cirurgia por meio de imagens em tempo real, garantindo precisão e segurança. Ao final, é realizada a remoção dos fragmentos do cálculo renal ou, em alguns casos, um cateter pode ser deixado temporariamente no sistema urinário para facilitar a drenagem adequada.

Esta técnica é reservada para tratamentos de cálculos maiores e mais complexos, pois permite a retirada de maior volume de material por procedimento, aumentando a taxa de sucesso nesses casos.